Ainda de acordo com o professor, esse foi o primeiro tremor de terra registrado na cidade. "É o que chamamos de evento isolado", diz. Por isso, segundo ele, não há necessidade de se fazer um estudo no epicentro do abalo. "O tremor foi registrado, mas só passamos a estudar a área quando ela se torna um território de enxame sísmico, ou seja, quando passamos a ter certa frequência de abalos no local", explica.
De qualquer forma, o laboratório sismológico da UFRN hoje atua diretamente via internet em oito estações monitorando a atividade sísmica no Nordeste em parceria com a Petrobras e a FUNPEC, através do Projeto RSISNE. Esse monitoramento permite identificar o local exato do epicentro, bem como fazer um levantamento do movimento das rochas no interior da terra. Até o meio do ano a ideia é monitorar 19 estações via internet.
A preocupação acontece porque o Rio Grande do Norte está na borda da Bacia Potiguar, região sísmica mais ativa do Brasil. Segundo o professor, quase que diariamente, essas estações registram microtremores no Estado. "São tremores de pequenas magnitudes, por isso, apesar de registrarmos, não sentimos", diz Joaquim. Para serem sentidos pela população próxima ao epicentro, os tremores devem atingir magnitude acima de 1,5 grau.
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