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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Jesuíno Brilhante e Os Limões- Professor Patuense Organiza Caravana Cultural


Foto: Bruno Campelo
 Os amigos Beta e Canuto

O Professor Canuto Saraiva está organizando uma caravana cultural, partindo de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, para participar do evento: “Cangaço e Negritude”, previsto para ocorrer no período de 08 a 10 de julho, nos municípios potiguares de Currais Novos, Caicó, Messias Targino e Patu, além de Catolé do Rocha, na Paraíba. O objetivo do encontro é tematizar a interface do fenômeno do cangaço de Jesuíno Brilhante com o resgate histórico da negritude sertaneja, representada pelo segmento étnico constituído pelos “Limões”, principais algozes do maior cangaceiro potiguar.

Vários intelectuais já confirmaram participação na caravana cultural, organizada pelo professor patuense, entre os quais, estão o estudioso da nordestinidade Múcio Procópio, Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC); o advogado e fomentador cultural Otoni Tomaz de Almeida; e o pesquisador Emanoel Cândido do Amaral, autor de “Jesuíno Brilhante em História de Quadrilhos”, que foi um dos consultores do escritor Epitácio Andrade, na obra “A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”, cujo lançamento ocorrerá nas cinco cidades-sede do evento.

Estudantes universitários e trabalhadoras de educação e saúde também comporão a caravana cultural, que partirá de Natal, na manhã do dia 08 de julho, para uma primeira “escala” em Currais Novos. A professora Elizabete Nunes, esposa de Canuto Saraiva, representará o setor educacional na caravana; e a farmacêutica e terapeuta holística Lilian Holanda, irmã do pesquisador social Epitácio Andrade, fará a apresentação do seu livro, no Restaurante Brilhante, na etapa de Caicó.

A caravana cultural de Natal vai ao encontro de outras caravanas para seguir o roteiro por Catolé do Rocha na Paraíba, onde visitará espaços culturais; passará por Messias Targino, para lançar a pedra fundamental do Memorial de Chica Brejeira (1884-2003), “a matriarca da negritude potiguar”, e termina no Campus Universitário de Patu, no final da tarde do domingo, dia 10 de julho.  

Fonte: Epitácio Filho/ Blog da Folha Patuense 

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