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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ano letivo segue até janeiro de 2012



Mesmo decretada ilegal pela Justiça do Rio Grande do Norte, a greve dos professores da rede estadual de Educação não chegou oficialmente ao fim. Hoje é o dia no qual toda a classe paralisada há 74 dias, deveria retornar às salas de aula. Como não voltaram, pois se reunirão em assembleia às 9 horas para discutir se acatam ou não a decisão judicial, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte RN) terá que arcar com a multa diária de R$ 10 mil estabelecida pelo desembargador Virgílio Macêdo. A preocupação da Secretaria Estadual de  Educação e Cultura (SEEC RN), a partir de agora, é cumprir o calendário para o pós-greve. As aulas se estenderão até janeiro do ano que vem, conforme novo planejamento.

"Eu lamento que tenha chegado a uma decisão na Justiça. Mas a greve só prejudica os alunos que já enfrentam problemas recorrentes pelo histórico de greves em anos anteriores", afirmou a secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho. Ela creditou a decisão do Pleno dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado "a uma sensibilização em torno de uma causa que deveria ganhar sempre o maior destaque". Já a presidenta do Sinte, Fátima Cardoso, preferiu não antecipar comentários sobre o que será feito pelos professores após decisão judicial.

"A resposta virá após a realização da nossa assembleia. Nós fomos intimados, somos conscientes da decisão judicial. Mas decidimos nos reunir para deliberarmos sobre como agiremos a partir de agora", afirmou Fátima Cardoso. A greve desencadeada pelos professores em maio deste ano, já configura como a segunda mais longa da história do Rio Grande do Norte. Perde, por enquanto, para a paralisação feita pela categoria em 1999, quando  Garibaldi Alves Filho era governador.

Fonte: Tribuna do norte

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