Segundo o relatório, no RN a pobreza absoluta está abaixo da média do Nordeste, que é de 49,7%. A pobreza extrema também está abaixo da média do Nordeste, de 24,9%. No estado, a taxa de pobreza absoluta (quando o rendimento médio domiciliar per capita é de até meio salário mínimo mensal) passou de 63,8% em 1995 para 44,2% em 2008. A de pobreza extrema (quando o rendimento médio domiciliar per capita é de até um quarto de salário mínimo) passou de 34,3% para 20,2%. “Esse é um momento para comemorarmos. É o resultado dos investimentos e ações que estamos realizando pelo desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, afirmou o governador Iberê Ferreira de Souza.
Outro aspecto observado pelo levantamento do IPEA é a desigualdade de renda que apresentou queda e passou de 0,60 para 0,55 numa escala que varia de 0, quando não há desigualdade, a 1, quando a desigualdade é máxima. No Brasil, esse índice é de 0,54.
Entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta no Brasil. Na região nordeste, a taxa de pobreza absoluta caiu 28,8% e a taxa de pobreza extrema caiu 40,4%.
O demonstrativo do IPEA ainda prevê que o Brasil possa vir a superar a condição de pobreza extrema e reduzir a taxa de pobreza absoluta no ano de 2016.
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