Segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, o governo deve decidir se mantém ou não o desconto na semana que vem. “Estamos esperando o ministro nos convocar para uma conversa para que possamos discutir isso”, disse o executivo. A Anfavea avalia que, por conta da redução do IPI desde maio, o nível de estoque nas fábricas caiu de 50 para 32 dias, o que é considerado um patamar de normalidade dos estoques. Moan afirmou que uma prorrogação do IPI mais baixo traria uma “ajuda” nas vendas dos próximos meses, mas já não teria o mesmo efeito de redução de estoques como ocorreu na primeira e na segunda ocasião em que o governo decidiu prorrogar o IPI.
Desde maio, quando o IPI foi reduzido para ajudar a indústria automotiva a sair do atoleiro, as vendas de veículos subiram 31%, segundo dados da Anfavea. A média diária passou de 12,3 mil unidades, em maio, para cerca de 16 mil unidades depois da implementação do desconto do IPI.
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