De acordo com o delegado Fabrício Lucindo, o pai, que é um agente da Polícia Rodoviária Federal, havia omitido informações no local da ocorrência, mas revelou depois, já na delegacia, que o casal costumava se relacionar sexualmente usando fetiches como facas e armas de fogo.
Depois do tiro, o rapaz fugiu e foi ajudado pelo pai. Mas na caminhonete da família foi encontrado sangue da vítima, que havia se espalhado pelo corpo de Marcos Rogério Júnior, confirmando a suspeita dos peritos.
Marcos prestou depoimento nesta terça-feira e confessou tudo. Na segunda-feira, os dois decidiram utilizar uma arma de fogo e, enquanto Arielle, sentada no colo do rapaz, passava a arma pela boca, Marcos, também de 21 anos, se excitou e acabou disparando acidentalmente contra a namorada. O tiro entrou pelo céu da boca e saiu pela cabeça. Arielle morreu ainda na cama.
Marcos será indiciado por crime doloso, quando a pessoa assume o risco de matar, uma vez que estava usando um revólver. Ainda segundo o delegado ele não tinha porte legal e nem documentação da arma.
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