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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Greve cresce e bancários fecham 8.527 agências em todo o país


No terceiro dia da greve nacional, bancários fecharam 8.527 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Em Belo Horizonte e Região, 78% das unidades de trabalho da Caixa Econômica Federal e 73% das agências e departamentos administrativos do Banco do Brasil, além de 258 agências de bancos privados paralisaram as atividades durante a quinta-feira em BH.

No primeiro dia de greve, terça-feira, 5.132 agências foram fechadas. Já no segundo dia as paralisações alcançaram 7.324 agências. O crescimento da greve nesta quinta-feira superou também o terceiro dia do movimento no ano passado, quando 7.672 unidades foram fechadas.

Os bancários reivindicam reajuste de 10,25% (5% de aumento real), valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

"Os bancários estão cada vez mais indignados com o silêncio da Fenaban e, por isso, o movimento se amplia rapidamente a cada dia em todo o país. Os banqueiros não atenderam as reivindicações da categoria na mesa de negociação e agora estão sentido a força da mobilização”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

A Contraf-CUT enviou cartas à Fenaban e aos bancos no dia 5 para reafirmar que apostava no processo de negociação e aguardava uma nova proposta para ser apreciada pelas assembleias previamente convocadas para os dias 12 e 17, mas nenhuma resposta foi enviada pela Fenaban até o momento.

Os bancos apresentaram uma única proposta ao Comando Nacional no dia 28 de agosto, com reajuste de 6% (apenas 0,58% de aumento real), rejeitada pelos bancários em assembleias realizadas pelos sindicatos em todo o país.

Fonte: Correio Braziliense

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