A vice-presidente da Casa, Divanize Oliveira (PMDB), declarou que isso ocorreu devido a divergências políticas que o presidente da Câmara, o vereador Marcos Giovannie Rosado, conhecido como "Marquinhos do Churrasco", tem com o prefeito Aldivon Simão do Nascimento (PR). O presidente teria a intenção proposital de impedir o cumprimento da sessão.
O projeto de lei que seria votado é o de nº 011/2010. Ele dispõe sobre a "construção e manutenção de passeios (calçadas) na sede do município, passando o ônus a ser de responsabilidade dos proprietários dos domicílios envolvidos na área de intervenção", segundo ofício nº. 077/2010, emitido pela Prefeitura Municipal de Baraúna. Trata-se da melhoria de quase 60% dos trechos asfaltados da cidade.
Aldivon teria mandado o primeiro ofício com a pauta em questão no dia 7 de maio, mas Marquinhos só recebeu e passou o documento adiante no dia 26, depois de receber dois ofícios do prefeito questionando a demora da análise do assunto. Mesmo depois de ter assinado mais de 20 dias depois, o presidente não levou para a pauta de plenário da Câmara o ofício, cuja data limite de aprovação seria o domingo, 30.
Cinco dos nove vereadores decidiram realizar a sessão no sábado. Impedidos de entrar na Casa, fizeram a votação nas ruas da cidade. Prosseguiram o trabalho apesar de Marquinhos ter chamado a polícia para tirarem todos do local. Aprovaram o projeto por unanimidade.
Estavam presentes, além da vice-presidente, Flávio Martins (PR), Neuzo Oliveira (PR), Adalto Bezerra (PR) e Adjano Bezerra (PMDB). Eles solicitarão do Ministério Público mandado de segurança para validar a sessão.
Que coisa...
Com informações de O Mossoroense
0 comentários:
Postar um comentário