De 02 a 15 de setembro, os patuenses poderão apreciar a exposição fotográfica do Projeto, que traduz as belezas do sertão potiguar. A sede da mostra será o auditório da UERN.
Idealizado pela Agência Cultural Sebrae/RN, o Sertão do Apodi – Nas Pegadas de Lampião leva cultura, desenvolvimento e novas oportunidades aos municípios que protagonizaram a história do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião.
A exposição retrata as paisagens, tradições populares, manifestações artísticas e cenas do cotidiano, numa exaltação às belezas naturais e culturais sertanejas.
As imagens foram captadas pelas lentes de sete fotógrafos potiguares de renome nacional, cujas raízes estão ligadas à região. A missão de capturar a alma do sertão em fotografias ficou a cargo de Canindé Soares, Max Pereira, Jean Lopes, Henrique José, Cícero Oliveira, Pacífico Medeiros e Ricardo Junqueira.
Religiosidade marcante
Com cerca de 11.634 habitantes, Patu desenvolveu-se aos pés da Serra do Lima, na Micro Região Serrana, zona de agricultura e pecuária. A tradição religiosa é um traço marcante do município. Sua maior atração turística é o grandioso Santuário do Lima ou de Nossa Senhora dos Impossíveis, localizado na serra.
É constituído por duas igrejas, uma no térreo, onde são colocadas urnas com os restos mortais dos padres que a ela pertenceram, e outra no primeiro andar, com uma arquitetura cônica de estilo gótico. O Santuário do Lima é um dos pontos de maior convergência religiosa do Nordeste. A Casa de Pedra, antes morada do cangaceiro Jesuíno Brilhante, é outra atração do município. Embora tenha sido cangaceiro, sua fama de bom e sua lenda se propagam de tal forma que virou livro e filme.
A caminhada de 9 km pela trilha ecológica que leva ao Cruzeiro de São Sebastião, de onde se veem paisagens maravilhosas, com piscinas naturais formadas pelas chuvas, é uma excelente opção para camping e natação. Patu reserva ainda um lugar especial para a prática do voo de asa delta, saindo da Igreja Matriz.
Além disso, festas como da Padroeira Nossa Senhora das Dores e da Cultura, bem como seus artesanatos e comidas típicas, tornam o município uma parada obrigatória para quem quer conhecer um pouco da história do Rio Grande do Norte.
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